quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Dia internacional das pessoas com deficiência
Neste dia internacional das pessoas com deficiência, queria deixar aqui uma mensagem. Ouçam a música e sejam todos muito felizes.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
POR UMA ESCOLA SEM BARREIRAS
O Agrupamento Vertical de Lamego está de parabéns pela sua participação no concurso “ESCOLA ALERTA” cujo trabalho intitulado “POR UMA ESCOLA SEM BARREIRAS” arrecadou o primeiro prémio distrital no segundo escalão da categoria - 3.º ciclo.
Cerimónia de entrega do prémio pelo representante do Governo Civil de Viseu.
É um prémio que tem um sabor especial na medida em que foi a primeira vez que este agrupamento de escolas se integrou neste grande movimento Nacional, de alerta para as situações que afligem crianças/jovens deficientes de todos os estratos sociais.
Trata-se de um trabalho realizado pelos alunos do 7.º 1, cuja orientação e dinamização ficou a cargo do professor de Educação Visual - António Meireles, coadjuvado pelo professor de Educação Especial - António Soares.
Turma do 7.º 1 |
A matriz do projecto assentou em duas grandes preocupações: a primeira preocupação repartida por quatro vertentes: (i) levantamento de obstáculos à livre circulação de cadeiras de rodas - barreiras arquitectónicas - com que alunos anteriores se confrontaram e com as quais se confrontam os alunos actuais;
(ii) adaptação de pelo menos uma casa de banho para deficientes motores; (iii) melhoramento das indicações de casa de banho – tornando a indicação evidente mesmo para alunos que não sabem ler e (iv) transformação da sala de ténis de mesa em sala de convívio para os alunos. Este último aspecto merece mesmo uma referência especial na medida em que iria facilitar a inclusão e ajudar a resolver eventuais situações de bullying resultantes da concentração de alunos nos corredores da escola, em dias de chuva, frio ou excesso de calor.
A segunda preocupação relaciona-se com a necessidade de sensibilizar a direcção do agrupamento bem como a comunidade escolar para a problemática dos alunos NEE e para a tentativa de os comprometer com a resolução dos problemas levantados. Para o efeito, os alunos do 7.º 1 elaboraram um inquérito sobre as condições de trabalho e de satisfação dos docentes e discentes e uma carta de compromisso – protocolo - dirigida à direcção do Agrupamento.
Apesar de termos alcançado o primeiro prémio a nível distrital, temos consciência de que o que propusemos é pouco, muito pouco. Mais ainda, por saber que, nas condições actuais, o que propusemos poderá não passar de propostas bem-intencionadas. Contudo, não iremos desanimar. Por isso, no futuro, tencionamos continuar a participar no Concurso Escola Alerta, alargando o nosso campo de acção, a toda a cidade de Lamego.
Temos a certeza de que podemos contar, quer com as entidades públicas, quer com as entidades privadas, neste projecto de cidadania e luta pela melhoria das condições dos cidadãos portadores de deficiência.
Os docentes:
António Meireles e António Soares
DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO (2 DE ABRIL)
O Autismo, às vezes chamado “autismo clássico”, é a perturbação mais comum dentro de um grupo de alterações do desenvolvimento, conhecidas como Perturbações do Espectro Autista. Para o diagnóstico dos casos de autismo são tidas em consideração três áreas conhecidas no seu conjunto por “Tríade de Wing”:
Outras perturbações do Espectro Autista incluem:
- Perturbação de Asperger
- Perturbação de Rett
- Perturbação Desintegrativa da Segunda Infância
- Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento Sem Outra Especificação
Todas estas perturbações possuem aspectos comuns; no entanto, algumas características diferem de perturbação para perturbação tanto a nível de intensidade como na presença/ausência das mesmas.
No nosso agrupamento, existem crianças sinalizadas com esta síndrome. Daí que, por respeito para com estas crianças e suas famílias, a Educação Especial tenha comemorado, este dia, com uma exposição de cartazes no átrio da escola EB 2,3
Alunos da Educação Especial que participaram no evento
(Da esquerda para a direita: Pedro Pereira, Ana Rita, Cátia Fonseca, Pedro Sousa)
É PRECISO NÃO ESQUECER QUE:
- UMA PESSOA COM AUTISMO ENTENDE E COMPREENDE MAIS DO QUE COMUNICA
- É SENSÍVEL, TEM SENTIMENTOS E GOSTA DE CONVIVER COM OS OUTROS
- TEM HABILIDADES QUE PODEM E DEVEM SER DESENVOLVIDAS
- TEM UMA IDADE QUE DEVE SER RESPEITADA
- PRECISA DE APOIO NA SUA AUTO-ESTIMA
- PRECISA QUE COMPREENDAM AS SUAS CAPACIDADES E LIMITAÇÕES.
Educação Especial
ENCONTRO DESPORTO ADAPTADO
Os alunos da Educação Especial: Pedro Pereira, Cátia Fonseca, Hugo Vicente, André Couto, Pedro Sousa, Vera Cardoso, Tiago Pereira, Sérgio Mendonça e Catarina Teixeira, participaram no “ENCONTRO DESPORTO ADAPTADO” que decorreu, no sábado, 30 de Abril de 2011, na Escola Básica 2/3 de Cinfães. Tratou-se de um encontro Regional destinado a todos os alunos NEE de carácter prolongado, portadores de deficiência, de todos os Estabelecimentos de Educação e Ensino com Desporto Escolar da DREN.
Com a realização deste encontro, perseguiram-se, entre outros, os seguintes objectivos: (i) participar nas atividades lúdico-desportivas procurando o êxito pessoal e de grupo; (ii) estabelecer um relacionamento pessoal e de respeito com os companheiros, quer no papel de colega, quer no papel de adversário; (iii) cooperar nas situações de aprendizagem e organização em ordem a um bom ambiente relacional.
Os nossos alunos desenvolveram as seguintes atividades: Goalball; Slalom de Cadeira de Rodas; Jogos de Precisão; Piscina de Bolas; Workshop de Expressões, Brinquedos Adaptados e Boccia. Infelizmente não foi possível praticar passeios a cavalo devido à chuva.
O almoço: creme de legumes, empadão de carne, pão, gelatina, logout e água, estava muito bom - parabéns às cozinheiras - e foi servido na Cantina da Escola - obrigado senhor Diretor.
A responsabilidade do encontro ao nível da nossa escola esteve a cargo do professor de Educação Física – Rui Almeida tendo sido coadjuvado nessa tarefa pelo professor da Educação Especial - António Soares e pelas técnicas operacionais Lúcia e Beatriz.
Os alunos participaram nas atividades lúdico-desportivas, cooperaram na partilha de tarefas e espaços, manifestaram interesse, satisfação pessoal, respeito pelos companheiros e adversários e um bom ambiente relacional.
Workshop de Expressões
Jogos de Precisão
Goalball (a nossa equipa e a equipa opositora)
Piscina de Bolas
Slalom de Cadeira de Rodas
Jogo do Boccia
Segue-se um breve testemunho de alguns dos alunos participantes no evento.
“Eu gostei muito do passeio, da piscina de bolas e do jogo da Boccia.” (Pedro Pereira)
“Eu gostei muito de ir ao encontro. Do que gostei mais foi de jogar às latas e a outros jogos. Também gostei do almoço e dos jogos no ginásio.” (Cátia Fonseca)
“Gostei do passeio, sobretudo do convívio, do jogo da Boccia e da Piscina de Bolas.” (Pedro Sousa)
“O que eu gostei mais foi dos jogos: Goalball, e jogo das latas. Também gostei de trabalhar o barro e de pintar.” (Sérgio Mendonça)
“Eu gostei de andar na cadeira de rodas” (Catarina Teixeira)
Obrigado a todos os que contribuíram para que este encontro fosse um êxito. Sem querer ser exaustivo: à junta de freguesia de Almacave que nos cedeu a carrinha, e ao condutor – Senhor Julião, que tão bem nos conduziu, e que não descansou enquanto não entregou no local próprio todos os alunos, mesmo correndo alguns riscos, em caminhos apertados e perigosos, ao empenho dos professores Rui Pereira e António Soares, aos incansáveis alunos Vera e Sérgio e às técnicas operacionais Lúcia e Beatriz.
Um agradecimento especial ao Diretor da Escola EB 2,3 de Cinfães, Dr.º Manuel Pereira, pela forma como nos recebeu, à professora de Educação Física – Catarina, e a todos os professores e técnicos que contribuíram para o sucesso deste evento.
Os professores
Rui Almeida e António Soares
quarta-feira, 23 de março de 2011
DIVERSIFICAÇÃO DA OFERTA CURRICULAR
Os percursos curriculares alternativos (PCA), criados pelo Despacho Normativo n.º 1 de 2006, podem dar um contributo para a referida diversificação.
Trata-se de percursos que se destinam a alunos do 1.º, 2.º ou 3.º ciclos do ensino básico, menores de 15 anos, com insucesso escolar repetido, problemas de integração na comunidade escolar, risco exclusão e de abandono escolar, forte desmotivação, elevado índice de abstenção e baixa auto-estima. “Centram-se na aquisição de competências essenciais, nomeadamente em Língua Portuguesa e Matemática, e de uma formação artistica e profissionalizante”.
Numa altura em que tanto se fala de turmas demasiado grandes, é bom saber que o número mínimo para a constituição de uma turma de PCA é de dez alunos.
Na elaboração do projecto de turma de PCA há dois aspectos importantes: (1) o diagnóstico: (i) saber que alunos preenchem os requisitos; (ii) saber qual o denominador comum dos interesses desses jovens – formação artistica, vocacional, pré-profissional ou profissional; (2) aproveitar ou criar as condições para desenvolver a referida formação.
Os PCA permitem a permeabilidade entre percursos e a consequente transição para outras modalidades de formação.
No 3.º ciclo, os alunos de PCA são dispensados da realização de exames nacionais à excepção dos que pretendam prosseguir estudos de nível secundário em cursos cintentífico-humanísticos, todavia, podem prosseguir estudos em cursos do nível secundário de educação.
As propostas de constituição de turmas de PCA, devem ser enviadas, pelas entidades promotoras, às Direcções Regionais, até ao final do mês de Maio.
António Soares
VISITA DE ESTUDO À CIDADE DO PORTO
Com esta visita perseguiram-se os seguintes objectivos: (i) promover a socialização – saber ser, saber estar, conviver; (ii) desenvolver a curiosidade; (iii) desenvolver a noção de espaço-tempo.
Saímos de Lamego por volta das 8:30 horas e chegamos ao Porto por volta das 10:30 horas. Tomamos o pequeno almoço e iniciamos a visita pela igreja de S. Francisco, uma belíssima obra – Monumento Nacional – que, como o guia não se cansou de referir, se destaca pela sua história atribulada e por estilos arquitectónicos que vão do gótico exterior à riqueza barroca dos seus altares interiores.
Terminada a visita, e depois de um passeio pela Ribeira do Porto – Património da Humanidade – e de refazer os estômagos com o que restou do almoço, partimos para Lamego, onde chegamos por volta das 19:00 horas.
A inclusão é, como nesta visita de estudo, a partilha total do tempo e do espaço numa perspectiva socializadora e adequada às capacidades de cada aluno. A cada um segundo as suas capacidades e necessidades.
Para quem considera despicienda e sem importância a inclusão dos alunos NEE nestas viagens, nada melhor que auscultá-los após a visita.
Finalmente importa destacar dois aspectos: um mau, outro bom.
O mau, refere-se ao facto de estes monumentos estarem pejados de barreiras arquitectónicas impeditivas da inclusão.
Será que, num país onde se assinam todas as convenções internacionais sobre inclusão, ninguém se lembra que há cidadãos com handicap fisico-motor? Será que, neste país, se considera que os referidas cidadãos não precisam de aceder aos mesmos espaços histórico-culturais que os restantes?
O bom, refere-se refere-se à deferência com que fomos recebidos, às explicações dados acerca da história dos monumentos visitados bem como à ajuda física prestada por estes guias para vencer as muitas barreiras arquitectónicas dos monumentos visitados.
Os alunos da Educação Especial fizeram uma ficha exploratória relativa à viagem a efectuar e outra ficha reflexiva, no primeiro dia de aulas, a seguir à visita.
Todos se mostraram entusiasmados, felizes e dispostos a participar noutras viagens de estudo.